sábado, 22 de agosto de 2009

Recriando-me a Natureza





Recriando-me a Natureza

de Luisa Lincce

O que sou de vida em teu colo verde,
É, de verdade, mais do que te oferto.
E se me recrio em teu solo fértil

É que sempre me acolhes no teu ventre.


E eu? Que faço eu? Como te defendo?
Perdem-te as minhas mãos... Não te liberto,
Nem te abarco... Também não regenero,

Quando te acabo e penso que retenho.


Como te restaurasses no teu sangue,
Renasce em mim, também, oh Natureza!

Que eu seja, enfim, a mão que te orienta...

Porque se tens em ti uma realeza,
É essa de ensinar, na própria seiva,
A quem te nasce e, por fim, te alimenta.

Estação de Perdas

Há horas em nossa vida que somos tomados por
uma enorme sensação de inutilidade, de vazio...
Questionamos o porquê de nossa existência e
nada parece fazer sentido.
Concentramos nossa atenção no lado mais cruel
da vida, aquele que é implacável e a todos afeta
indistintamente: As perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego ,
a segurança e a proteção do útero.
Estamos, a partir de então, por nossa conta.
Sozinhos.
Começamos a vida em perda e nela continuamos.
Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo,
outras possibilidades nos surgem.
Ao perdermos o aconchego do útero,
ganhamos os braços do mundo.
Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta,
nos eleva e nos destrói...
E continuamos a perder...e seguimos a ganhar.
Perdemos primeiro a inocência da infância.
A confiança absoluta na mão que segura nossa mão,
a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas
por que alguém ao nosso lado nos assegura
que não nos deixará cair...
E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar.
Por que? Perguntamos a todos e de tudo...
Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas,
irremediavelmente deixadas para trás...

Estamos crescendo.
Nascer,
crescer,
adolescer,
amadurecer,
envelhecer,
morrer,
renascer (?)...

Vamos perdendo aos poucos alguns
direitos e conquistando outros.
Perdemos o direito de poder chorar bem
alto, aos gritos mesmo, quando algo
nos é tomado contra a vontade.
Perdemos o direito de dizer absolutamente
tudo que nos passa pela cabeça sem
medo de causar melindres.
Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda
tememos dizer-lhe isso.

Receamos dar risadas escandalosamente da
bermuda ridícula do vizinho ou puxar as
pelanquinhas do braço da vó com a
maior naturalidade do mundo e ainda
falar bem alto sobre o assunto.
Estamos crescidos e nos ensinam que não
devemos ser tão sinceros.
E aprendemos..
E vamos adolescendo...
ganhamos peso,
ganhamos, seios,
ganhamos pelos,
ganhamos altura....
ganhamos o mundo.
Neste ponto, vivemos em grande conflito.
O mundo todo nos parece inadequado
aos nossos sonhos...
ah! os sonhos!!!
Ganhamos muitos sonhos.
Sonhamos dormindo,
sonhamos acordados,
sonhamos o tempo todo.

Aí de repente, caímos na real!
Estamos amadurecendo...todos nos admiram.
Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados.
Perdemos a espontaneidade.
Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo.
Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais?
A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado? (???)

E continuamos amadurecendo....
ganhamos um carro novo,
um companheiro, ganhamos um diploma.
E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar,
de andar descalço, tomar banho de chuva,
lamber os dedos e soltar pum sem querer...
Mas perdemos peso!!!
Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos
e tascamos - lhe aquele beijo estalado...
mas apertamos as mãos de todos,
ganhamos novos amigos,
ganhamos um bom salário,
ganhamos reconhecimento,
honrarias,
títulos honorários e
a chave da cidade...
E assim, vamos ganhando tempo....
enquanto envelhecemos.

De repente percebemos que ganhamos algumas rugas,
algumas dores nas costas (ou nas pernas),
ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso...
e perdemos cabelos.
Nos damos conta que perdemos
também o brilho no olhar,
esquecemos os nossos sonhos,
deixamos de sorrir...
perdemos a esperança.
Estamos envelhecendo.

Não podemos deixar pra fazer algo
quando estivermos morrendo...
afinal, quem nos garante que haverá mesmo
um renascer, exceto aquele que se faz em vida,
pelo perdão a si próprio, pelo compreender que
as perdas fazem parte, mas que apesar delas,
o sol continua brilhando e felizmente
chove de vez em quando,
que a primavera sempre chega após o inverno,
que necessita do outono que o antecede...

Que a gente cresça e não envelheça simplesmente...
Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie...
Que tenhamos rugas e boas lembranças...
Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor
e um pouco de ousadia...
Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos...
E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo,
mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos,
sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

Afinal, o que é o tempo?
(desconheço o autor)


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Elos da Paz



O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desalento
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O mistério maior? A morte
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O mais imprescindível? O lar
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O resguardo mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas? O amor

by: Madre Tereza de Calcutá
colaboração de texto via-email {Kakinho)

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"A Velhice pode guardar a beleza"
by: Paulo Coelho

Ana Cintra conta que seu filho pequeno,
com a curiosidade de quem ouviu uma nova palavra, mas ainda nao entendeu seu significado, perguntou-lhe:
"Mamãe, o que é velhice? "
Na fração de segundo antes da resposta,
Ana fez uma verdadeira viagem ao passado.
Lembrou-se dos momentos de luta, das dificuldades, das decepções.
Sentiu todo o peso da idade e da responsabilidade em seus ombros.
Tornou a olhar para o filho, que, sorrindo, aguardava uma resposta.
"Olhe para o meu rosto, filho" , disse ela.
"Isto é a velhice".
E imaginou o garoto vendo as rugas e a tristeza em seus olhos.
Qual não foi sua surpresa quando,
depois de alguns instantes, o menino respondeu:
"Mamãe! Como a velhice é bonita!"

Webmaster: Bethynha

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Meu nome é Felicidade,

Faço parte da vida daqueles que tem amigos,
pois ter amigos é ser Feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem
cercados por pessoas como você,
pois viver assim é ser Feliz!

Faço parte da vida daqueles que acreditam
que ontem é passado, amanhã é futuro
e hoje é uma dádiva,
por isso chamado presente.

Faço parte da vida daqueles
que acreditam na força do Amor,
que acreditam que para uma história
bonita não há ponto final.

Eu sou casada, sabiam?
Sou casada com o Tempo.

Ah... O tempo é lindo!
Ele resolve todos os problemas.
Ele reconstrói corações, ele cura machucados,
ele vence a Tristeza...

Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos:
A Amizade, a Sabedoria e o Amor.

A Amizade é a filha mais velha.
Uma menina linda, sincera, alegre.
A Amizade brilha como o sol...
A Amizade une pessoas,
pretende nunca ferir, sempre consolar.

A do meio é a Sabedoria...culta, íntegra,
sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo.
A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!

O caçula é o Amor.
Ah! como esse me dá trabalho!
É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar...
Eu vivo dizendo:
Amor, você foi feito para morar em dois corações,
não em apenas um...
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo!
Quando ele começa a fazer estragos
eu chamo logo o pai dele, o Tempo...
e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa...
Tudo no final sempre dá certo,
se ainda não deu, é porque não chegou o final.

Por isso, acredite sempre na minha família!
Acredite no Tempo, na Amizade,
na Sabedoria e principalmente no Amor...

Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade,
baterei à sua porta !

Tenha Tempo para os Sonhos...
Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas!

desconheço a autoria)
Webmaster: Bethynha


A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saborei-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.

A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.

(by Madre Teresa de Calcutá)

Sinto



Sinto ter que sentir, mas sinto ...

Sinto ter que chorar, mas choro ...

Sinto sofrer por você, mas sofro ...

Sinto sentir tua falta, mas sinto ...

Sinto ter saudades, mas tenho ...

Sinto não saber me controlar, mas

descontrolo- me ...

Sinto viver sem você, mas vivo ...

Os sentimentos são maiores que minha vontade.

Nada posso fazer para controlá-los ...

Ouço canções que me lembram você.

És o tudo que falta para preencher o vazio que

me atormenta.

Se viver é ter que esconder o choro num

sorriso ...

Choro por meio do silêncio ...



Se eu partir e tempo não houver para despedir-me,
diga ao anoitecer que fui!
Mas que deixo a lua no céu,
a estrela no firmamento...
Que fui com o vento!

Diga ao mar obrigado pelo infinito azul,
pelas ondas cantantes
nas praias distantes de norte a sul.

Às aves do céu minha gratidão.
Pelas manhãs barulhentas!
Ao vento, obrigado!
Pelos recados costumeiros,
fiel mensageiro da minha saudade...

As flores dos jardins,
das campinas sem fim,
meu amor por inteiro.
Perfumaram-me os sonhos,
louros e derradeiros.

Se eu partir
e tempo não houver para despedir-me...
Agradeça a chuva que regou os meus campos,
brotou minha semente,
embalou o meu sono.

As montanhas altaneiras,
rios e cachoeiras que banharam meus filhos!
Ao sol da manhã, obrigado, obrigado,
pelo calor, pelo brilho!
Aos amigos verdadeiros, pelo afago e as palavras.

A minha mãe, obrigado.
Pelas canções com que me ninava.
Pelas lendas e histórias...
Pelos meus contos de fadas!

Agradeça por mim, meu velho pai.
Nossas brincadeiras...
E os segredos, que os guarde pela vida inteira!

Agradeça por mim, ao Senhor.
Se eu partir
e tempo não houver, e ninguém prá me ouvir...

Deixo amor!

(Autor: José Geraldo Martinez)

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Estado DE Espírito

A juventude não é um período de vida; ela é um estado de espírito, um efeito da vontade,
uma qualidade de imaginação,
uma intensidade emotiva,
uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o amor ao conforto.
Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos; envelhecemos porque abandonamos nosso ideal.
Os anos enrugam o rosto; renunciar ao ideal enruga a alma,
as preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos, são os inimigos que lentamente nos inclinam à terra.
Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta,
como a criança insaciável: e depois?
Que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.
És tão jovem quanto a tua fé.
Tão velho quanto a tua descrença.
Tão jovem quanto a confiança
em ti e a tua esperança.
Tão velho quanto o teu desânimo.
Serás jovem enquanto te conservares receptivo, ao que é belo, bom, grande.
Receptivo às mensagens da natureza, do Homem, do infinito.
E se um dia teu coração for atacado pelo pessimismo e corroído pelo cinismo, que Deus, então, se compadeça
de tua alma de velho.








Saudades


"Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade..."
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas ,o que mais dói é a saudade..
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela pra a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o MC Donald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

(by: Martha Madeiros)
Webmaster: Bethynha




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Gosto de gente com a cabeça no lugar,Gosto de vc!!
de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade. Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago. Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admira paisagens, poeira; e escuta. Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser! Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Com muito AMOR dentro de si. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos. Gosto muito de gente assim....... e desconfio que é deste tipo de gente que DEUS também gosta!
FELICIDADES!

desconheço o autor

Mago do Amor


Mago do Amor
(Máriamar)

Ah ! Se você estivesse perto ...
Se você estivesse junto ! ...
Sentirias meu corpo desperto ...
Contorcendo-se a buscar, a procurar ...
E, não encontrar ! ...
Quilômetros de distância ...
Ah ! ... como apagar esta ânsia ? ...
Me enrosco, me abraço ...
Na pele sinto que algo me falta ! ...
Quem sabe um mago ? ...
O Mago do Amor !
Seu nome ? Não sei ...
Me descobriu de mansinho,
Adentrou na minha vida de fininho ...
Como quem nada quer, foi se apossando ...
Nada perguntando, foi pegando ...
Sem sentir, eu estava amando ! ...
Que estranho este tímido mago do amor,
Seu nome ? Não sei ...
De mansinho, envolvendo, se chegando ...
Sem pedir, foi conquistando amor, carinhos...
Sem ouvir o pedir, mas sentindo o querer,
O querer profundo de nossos corpos ...
Me abro, me desnudo, me entrego,
Num grande estremecer ...
E eu estremecendo, amando, durmo feliz !
Ah ! Mago do Amor...
Seu nome ? Não sei ...





"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que e se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

Texto original traduzido by: William Sheakspeare